09/02/2016

O que a música faz com  as pessoas?

Estava pensando em que assunto iria abordar hoje, e me veio uma dúvida. O que a música faz com  as pessoas? E então resolvi fazer um resumo e compartilhar com vocês!


Primeiro o mais importante! Oque é Música?

Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais.


O que a Música pode fazer?

A música reage com nossos sentimentos, pensamentos, filosofias, corpo e na interação social.
Causa efeitos muito curiosos em nossos cérebros, chegando a influenciar, inclusive, hábitos de consumo e a forma como percebemos o passar do tempo.

Quem nunca gritou de alegria quando começou a tocar sua canção preferida? Ou então se sentiu mais animado depois que ouviu aquela música alegre? Ou ainda colocou uma musiquinha calma só para relaxar? Pois é, dá pra sentir que a música faz bem para a alma. O legal é descobrir que ela também faz bem para o corpo, ajudando inclusive no tratamento de várias doenças. É isso que faz a musicoterapia.

Dá pra sentir no corpo as alterações que a música causa: dependendo do ritmo, a respiração se torna mais calma ou mais ofegante, a pressão sanguínea aumenta ou diminui, os batimentos cardíacos se tornam mais fortes ou mais leves. E isso já foi comprovado em vários estudos, como os divulgados pela American Music Therapy Association-AMTA, dos Estados Unidos, e pela World Federation of Music Therapy-WFMT, localizada em Gênova, na Itália.

Além disso, a música fala diretamente ao sistema límbico do cérebro (região responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade), contribuindo para a socialização e até mesmo aumentando a produção de endorfina. Por isso, pode ser usada no combate à depressão, ao estresse, à ansiedade; no alívio dos sintomas de doenças como hipertensão e câncer; e no tratamento de pacientes com dores crônicas.

Ondas Sonoras e o Cérebro.

Para apreciarmos os efeitos da música, precisamos estar atentos aos processos básicos que ocorrem no ouvido humano ao som da música. As ondas sonoras (vibrações) que chegam no tímpano do ouvido são transformadas em impulsos químicos e nervosos, que registram em nossa mente as diferentes qualidades dos sons que estamos ouvindo. O que muitos não sabem é que “as raízes dos nervos auditivos – os nervos do ouvido – são distribuídos mais amplamente e tem conexões mais extensas do que os de qualquer outro nervo no corpo. … [Devido a esta extensa rede] dificilmente existe uma função no corpo que possa não ser afetada pelas pulsações e combinações harmônicas de tons musicais”.

Em 1944, “The Music Research Foundation” (A Fundação de Pesquisa da Música) foi estabelecida em Washington, D. C., com objetivo de explorar e desenvolver novos métodos para controlar o comportamento humano e as emoções. O governo americano financiou esta pesquisa por causa da necessidade premente de tratamento psiquiátrico para os veteranos de guerra, que sofreram lesões ligadas às ondas de choque dos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial.
Rapidamente foi feita uma descoberta muito importante. Os pesquisadores descobriram que a música é registrada na parte do cérebro que normalmente é estimulado pelas emoções, contornando os centros cerebrais que lidam com a inteligência e razão. Ira Altschuler, um dos pesquisadores, explica que “Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo – o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos. Uma vez que um estímulo tenha sido capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido.”

O que ocorre é que as terminações nervosas que partem do ouvido não vão diretamente para a região do cérebro responsável pela sua interpretação. As freqüências são analisadas de forma básica já na cóclea e enviadas diretamente para o tronco cerebral, a região responsável pelas funções mais básicas da sobrevivência do corpo humano. Ali são classificadas e processadas e os estímulos assim criados são distribuídos para diversos centros cerebrais, inclusive o centro responsável pela interpretação do som. Somente depois que este centro fez o seu trabalho é que o estímulo atinge os centros cerebrais superiores, que valida este estímulo com base em experiências anteriores e caracteriza e classifica a experiência sonora.
Isto significa que a consegue acesso ao sistema nervoso diretamente, contornando o cérebro superior. Alguns pesquisadores são da opinião que o sentido da audição, mais do que os outros sentidos, exerce maior impacto no sistema nervoso autônomo através de seus trajetos auditivos. Embora as conclusões de vários estudos sejam divergentes, o denominador comum é que os estímulos auditivos afetam, diretamente, o sistema nervoso.

Estudos mostraram que o impacto da música no sistema nervoso e as mudanças emocionais provocados direta ou indiretamente pelo tálamo, afetam processos tais como a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão sangüínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e as atitudes. Isto nos ajuda a entender por que as intensas batidas rítmicas da música popular, mais notadamente o rock, podem ter uma gama tão extensa de efeitos físicos e emocionais.

Influência da música sobre os sentimentos.

 Imagine uma cena em um filme de ficção científica de horror na qual uma aranha monstruosa e mortal está se aproximando sorrateiramente de uma criança inocente. Experimente tentar “ouvir” a música sorrateira ao fundo. Não é muito difícil, não é? Mas por que os produtores dos filmes usam música para acompanhar tais cenas? E como os produtores decidem qual música encaixar na cena? Por que a “música do monstro se aproximando” não se encaixa em uma cena de filme de uma festa de aniversário ou de um berçário? Se palavras como “nana nenê” fossem colocadas na “música do monstro se aproximando”, isto seria uma canção de ninar? Cremos que não. E isto acontece porque a música consegue passar uma mensagem complexa e profunda, mesmo sem palavras.

Foi isso Geenteeee! Espero que vocês tenham gostado e aprendido um pouco mais. Agora eu entendi porque eu me identifico tanto com  a música!

(Fontes de pesquisas: http://musicaeadoracao.com.br/ https://biosom.com.br/)

Versículos do Dia: Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei. (Salmos 118:28)


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